A ética é uma das áreas mais difíceis no campo dos debates jurídicos e morais. Embora possa parecer que certos padrões são imutáveis para a maioria das pessoas, pode ser bastante chocante perceber que pessoas de diferentes culturas e estilos de vida podem ter visões diferentes sobre certos assuntos. É por isso que muitas legislações e propostas que permitem direitos maiores freqüentemente acabam em debates acirrados.
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Por definição, a ética é o ramo do conhecimento que se destina a explicar os meios pelos quais as ações devem ser julgadas certas ou erradas. Mesmo dentro do campo deste estudo, muitos filósofos tentaram fazer suas próprias definições e postulados. Por isso, apesar das tentativas de criar regras e unidade entre os conceitos já presentes, muitas vezes não faz sentido cumprir todas as regras, pois muitas delas se contradizem.
No final do dia, todos desejam permanecer éticos e ser socialmente aceitáveis em seu comportamento. A observância adequada da ética costuma ser vista como uma medida da credibilidade de alguém. Os julgamentos sobre o caráter ou potencial de uma pessoa podem ser formulados instantaneamente com base em observações singulares ou habituais da capacidade de uma pessoa de se manter dentro dos limites razoáveis da ética.
Ofensas semelhantes
O problema em lidar com a ética é que ela é freqüentemente discutida dentro de um contexto. Este contexto pode ser óbvio para todos os envolvidos e, às vezes, também pode ser algo que pode atingir uma pessoa como algo esotérico ou estranho. Crescer com um conjunto diferente de tradições, costumes e cultura pode certamente moldar uma compreensão diferente da ética, então deve ser importante que um não se imponha ao outro. A imposição de padrões éticos em certas questões que não são universais é vista como suja. Por exemplo, crimes contra outro ser humano, como assassinato, estupro, roubo e crimes semelhantes, só podem criar mal-entendidos entre as pessoas.
A ética define sua posição, mas deve-se sempre permitir concessões. Não significa que se deva concordar com o que a outra pessoa está sugerindo. Às vezes, a melhor coisa a fazer quando há uma discussão é concordar em discordar. Pregar para alguém que já acredita de uma certa maneira é uma forma contraproducente de formar relacionamentos de qualidade que podem se traduzir em ganhos tangíveis.
Somos todos diferentes na maneira de pensar e é melhor comemorar isso, em vez de insistir que um padrão ético é melhor do que o outro. Contanto que salvaguardemos os direitos das pessoas, devemos ter certeza de que estamos fazendo a coisa certa.
